domingo, 21 de abril de 2013

A REALIZAÇÃO MAIS MÓRBIDA E SOMBRIA DE TRUFFAUT É UM LIBELO CONTRA A ‘PRAGA’ DO ESQUECIMENTO

Baseado em The altar of the dead e The beast of the jungle, novelas de Henry James, O quarto verde (La chambre verte, 1978) é, aparentemente, um corpo estranho na filmografia de François Truffaut. Assustou o público, tornando-se a realização menos lucrativa do diretor. Demorou mais de 20 anos para ser lançado no Brasil, mesmo assim, em âmbito restrito. Acompanhando a trajetória de Julien Davenne, obcecado pela morte, O quarto verde é um manifesto contra a banalização do esquecimento. Ao mesmo tempo, faz coro a alguns posicionamentos sobre o cinema: “forma de embalsamamento”, segundo André Bazin, e a única arte capaz de surpreender a morte em sua atividade, conforme Jean Cocteau. 







O quarto verde
La chambre verte

Direção:
François Truffaut
Produção:
François Truffaut
Les Films du Carrosse, Les Productions Artistes Associés
França — 1978
Elenco:
François Truffaut, Nathalie Baye, Jean Dasté, Patrick Maléon, Jane Lobre, Antoine Vitez, Jean-Pierre Moulin, Serge Rousseau, Jean-Pierre Ducos, Annie Miller, Nathan Miller, Marie-Jaoul de Poncheville, Monique Dury, Laurence Ragon, Marcel Berbert, Guy D'Ablon, Thi-Loan Nguyen, Christian Lentretien, Henri Bienvenu, Alphonse Simon, Anna Paniez, Carmen Sardá-Cánovas, Jean-Claude Gasché, Martine Barraqué, Jean-Pierre Kohut-Svelko, Josiane Couëdel, Roland Thénot, Gérard Bougeant, Néstor Almendros, Florent Bazin, Anne Trigaux.




François Truffaut (centro) entre Claude Lelouch, Jean-Luc Godard, Louis Malle e Roman Polanski


Julien Davenne (Truffaut) leva existência triste e amargurada, alimentada por profundo sentimento de culpa:  sobreviveu às pessoas que amou e lhe foram significativas. Fechou-se num mundo todo particular, no qual parece sobrar na desconfortável situação de solitário vivente. Existe apenas para cultuar os mortos. É ministro e guardião de fé tão estranha quanto extremada, da qual é, também, único fiel.


Os vivos não importam a Davenne. É incapaz de compreendê-los, muito menos de aceitá-los no interior do estreito círculo de seu mundo recluso. Aliás, fazendo-lhe justiça, os vivos lhe interessam apenas por fornecerem a permanente matéria prima do culto que o fascina. De certo modo, Davenne está tão morto como os espectros que lhe povoam a memória. De tão apegado a eles, tornou-se um fantasma. Apenas perambula pela vida. Nos planos da real afetividade, há muito deixou de fazer diferença ou de existir.



François Truffaut interpreta Julien Davenne


O personagem, soldado, passou incólume pelo terrível morticínio da I Guerra Mundial. Mas o conflito ceifou boa parte dos amigos e conhecidos. O trauma da experiência é arrasador. Não se recupera após o armistício. Pensa que encontrará alívio e normalidade no casamento com a amada Julie. Mas ela falece, passados dois anos, deixando-lhe um filho mudo, Georges (Maléon), tratado com indiferença. Cada vez mais afundado na melancolia, busca conforto e recomposição no isolamento do culto à memória da esposa. Num aposento reservado da casa, o quarto do título, ergue uma área de adoração a Julie, na qual distribui retratos e relicários. Nesse santuário, passa boa parte do tempo, principalmente ao voltar do trabalho. Não fossem as exortações da governanta, a Sra. Rambaud (Lobre), Davenne não reservaria momentos ao burocrático e distanciado convívio com Georges. Mesmo assim, parece que pretende iniciá-lo nos mistérios do seu estranho culto. Exibe ao menino slides ilustrados por falecidos que lhe foram próximos e até de desconhecidos.



Julien Davenne (François Truffaut) em raro momento de interação com o filho Georges (Patrick Maléon)


Após os créditos de abertura — distribuídos sobre imagens palidamente azuladas da amarga experiência de Davenne nos campos de batalha —, a história começa propriamente, onze anos após o término da guerra. O personagem chega ao velório de Genevieve (Miller), esposa do amigo Gerard Mazet (Moulin). É o momento em que se percebe o quão egoísta se tornou. Seus argumentos ao consolo do viúvo são justificativas para a vida que leva. Deseja ardentemente que Gerard canalize o luto e a tristeza ao culto à memória de Genevieve. “Para os indiferentes, os olhos dela estão fechados, mas para você, Gerard, estarão sempre abertos. Não pense que a perdeu, mas que, agora, jamais poderá perdê-la. Devote todos os seus pensamentos, todas as suas ações, todo o seu amor a ela. Os mortos pertencem a nós, se estamos de acordo em pertencer a eles. Acredite, Gerard, os mortos podem continuar a viver.” Mais tarde, dará as costas ao amigo ao saber que ele superou o sofrimento do luto, casando-se novamente — atitude que considera traição à memória de Genevieve.


A superação da morte pela continuidade da existência, a recomposição dos laços afetivos e o reencontro com outra experiência amorosa são impossibilidades para Davenne. Para ele, viver se resume, em absoluto, na reverência aos mortos. O personagem nega a conformação ou o exercício terapêutico do esquecimento, mesmo relativo, para continuar vivendo. Não admite a morte como dado que traduz a provisoriedade da existência. Antes, é a realidade pela qual o ato de viver deve buscar prolongamento natural. Estranha experiência de transcendência! Como lembrou o próprio Truffaut, entrevistado sobre O quarto verde[1], Davenne é “um semilouco” perseguido por “uma idéia fixa”. Ele “se recusa a esquecer [...], é o que importa”. Mas com a passagem do tempo — adianta o cineasta — é fundamental que os mortos não ocupem demasiados espaços em nossas lembranças, senão a própria vida se torna uma impossibilidade. Davenne — prossegue Truffaut — discorda de Marcel Proust, para quem devemos aprender a isolar os mortos de nossas lembranças mais recorrentes. Isso não significa esmorecer no afeto que lhes devemos, mas porque morremos um pouco com eles, sempre. Por isso, é fundamental cultivar mecanismos de afastamento, mesmo que isso não aconteça de forma plena. Mas aqueles que continuam devem aprender a aceitar a existência como algo provisório, em prol da própria sobrevivência.


Davenne, em sua jornada apagada, mora numa pequena cidade francesa. Ganha o sustento como jornalista da revista Globe. Boa parte dos assinantes, constituída de idosos, está morrendo; as novas gerações não se interessam pela publicação. Mesmo assim, recusa a proposta de transferência ao mais rentável jornal da editora. Considera a permanência na Globe como gesto de fidelidade aos leitores falecidos, em geral, e aos seus mortos queridos, em particular. Especializou-se na redação de obituários tão precisos como particularizados. Mantém-se informado sobre as atividades dos leilões, apesar de não frequentá-los diretamente. Considera insuportável que objetos tão queridos e carregados de significados para seus falecidos proprietários sejam, durante os pregões, separados de seus contextos e tratados como bens ordinários. Mas como se dispõe, sempre, a adquirir algo que fora de real importância aos mortos, elege a idosa Sra. Rambaud para representá-lo nessas ocasiões.


Nas incursões para tomar ciência de itens que serão leiloados, Davenne conhece Cecilia Mandel (Baye), relativamente uma alma gêmea. Com ela manterá relacionamento significativo, mas insatisfatório no plano afetivo. Julien está tão perdido para os mortos a ponto de não saber como reencontrar o caminho para a alegria de viver. Cecilia poderia ser a oportunidade de redenção. Também valoriza o passado e lamenta as perdas. Mas mantém conexões com a vida e a vontade de viver. Venera os mortos, apenas. Procura não esquecê-los, principalmente pelas boas contribuições que somaram ao seu viver. Já Davenne põe, acima de tudo, o culto aos mortos em oposição aos vivos. Egoísta, procura tirar partido da amizade com Cecilia, instrumentalizando-a. Principalmente depois da destruição do quarto verde por um incêndio acidental.



Julien Davenne (François Truffaut) conhece Cecilia Mandel (Nathalie Baye)


Julien Davenne (François Truffaut) diante das chamas que consomem o quarto verde


Davenne encontra, no interior de um cemitério, as ruínas de uma capela destruída pela guerra. Submete ao clero um plano para recuperá-la. Pretende transformar o lugar em espaço dedicado aos seus mortos. A ideia é aceita — o que revela um dado mórbido da própria religiosidade. No novo santuário, Julie ocupa o centro das atenções. As memórias de todos os mortos queridos estão distribuídas pelas paredes: fotografias, textos e os mais diversos relicários. A cada falecido Davenne sabe de cor a biografia e mantém velas acesas. O local acirra as diferenças com Cecilia. Ela acreditou que a centralização de todas as lembranças do amigo poderia curá-lo. Mas, não! Além do mais, Davenne quer Cecilia como parceira na guarda e preservação do local, acima de tudo quando partir em definitivo. Chegado esse momento, ela deverá completar o círculo, acendendo a vela em honra dele mesmo. Ideias, ponderações e sentimentos da amiga não são considerados.



Julien Davenne (François Truffaut) nos cuidados prestados ao jazigo da esposa Julie


Concepções tão distintas sobre a morte e a forma de cultuá-la afastam e aproximam Davenne e Cecilia. Ainda mais por ela possuir, em casa, espaço reservado ao culto do amante falecido, Paul Massigny, apenas mostrado em fotografias. Fora amigo de Davenne. Por motivos pouco claros, tornou-se um desafeto, sendo a única pessoa a quem endereçou um obituário em desacordo com os padrões jornalísticos. A relação entre Cecília e Massigny é inexplicável para Davenne. Sem dizer palavra, afasta-se dela, para se recolher, doente, ao que restou do quarto verde. Desgostoso, prepara-se para morrer. Enquanto isso, ela o procura. Tentando compreendê-lo melhor, levanta informações sobre seu passado junto a Bernard Humbert (Dasté), editor da Globe. Por fim, escreve-lhe uma carta, na qual declara amor. Mas não é o amor na medida esperado pelo outro, resumido apenas no cumprimento dos preceitos que recomendou à sua morte. Ele reúne as últimas forças para encontrá-la no santuário, onde falece. Cecília, então acende a vela dedicada a Julian Davenne.



Cecilia Mandel (Nathalie Baye) acende a vela em honra de Julien Davenne


A princípio, O quarto verde aparenta ser um corpo estranho na filmografia de Truffaut. Jamais uma temática tão mórbida, perturbadora e íntima se apresentou assim, explicitamente, num conjunto de realizações geralmente dedicado a exaltar as possibilidades de redenção pelo amor e pela alegria de viver, mesmo reservando lugar aos sofrimentos decorrentes das dores da paixão. O público, assustado com guinada tão radical, evitou o filme. O quarto verde é a realização menos lucrativa do diretor. No Brasil, sequer foi lançado na época devida. Se chegou a merecer a condescendência dos exibidores, mesmo de forma restrita, isso decorreu das recentes mostras em homenagem ao cineasta exibidas em solo brasileiro.


Duas novelas de Henry James ofereceram a matéria-prima ao roteiro escrito por Truffaut em parceria com Jean Gruault e Jean-Pierre Moulin (não creditado): The altar of the dead e The beast of the jungle. A maior parte da inspiração decorre do primeiro título. A história aí contada transcorre no século 19. Mas Truffaut decidiu atualizá-la, transportando-a para o período situado no entreguerras, pois queria relacioná-la diretamente às lembranças dos morticínios provocados pela primeira grande conflagração de proporção global[2].


Sempre criticado por suas atuações apagadas, Truffaut resolveu encarnar Julien Davenne para torná-lo mais íntimo e pessoal[3]. Ofereceu uma interpretação convincente, marcada pela contenção, provavelmente devido ao próprio modo de ser do personagem, tão apático e abúlico. Mas seria simplificação excessiva concluir que Julien Davenne seria o próprio Truffaut. Não de todo. Afinal, se há algo de comum entre o diretor e o seu personagem, é a recusa ao esquecimento. Por ocasião do lançamento de O quarto verde, o realizador declarou, já aos 46 anos, que começava a se ver cercado de pessoas mortas. Apresentou como exemplo o filme Atira no pianista (Tirez sur le pianiste, 1960): metade dos atores que nele trabalhou já morreu[4], declarou na ocasião. “De tempos em tempos as pessoas que perdi me dão saudade, como se acabassem de morrer. Jean Cocteau, por exemplo. Então, coloco um dos seus discos e ouço-o. Escuto-o pela manhã, enquanto tomo banho. Como sinto falta dele.”[5] Na ocasião, afirmou sua contrariedade com o esquecimento, por ser um ato de extrema futilidade, a futilidade do momento. “Isso eu rejeito.”[6]


Por outro lado, se há vestígios de Truffaut em Julien Davenne, há muito mais na personagem Cecilia Mandel. Ela tem ciência do valor e da importância dos mortos em nossas vidas. Mas recusa a mortificação dos vivos. Resumindo-a, em oposição a Davenne, percebe-se nela o amor por aqueles que partiram. Sabe, no entanto, que a melhor maneira de cultuá-los não é pelo desligamento da vida, mas pela continuação da existência, com eles e por eles. Dessa forma, apesar da força decorrente da presença de Davenne, a morbidez de O quarto verde pode ser relativizada, graças ao contraponto mais redentor e realista oferecido por Cecilia.



Cecilia Mandel (Nathalie Baye) e Julien Davenne (François Truffaut) no "altar dos mortos"


Em Dicionário de Filmes[7], Georges Sadoul considera O quarto verde como realização “maior” de Truffaut, pois, coerente com o tema que apresenta, faz coro à tese de André Bazin, que tinha o cinema como “forma de embalsamamento”. O cinema preserva cenas, situações, rostos, gestos. Tem a capacidade de mostrar como as coisas e as pessoas se apresentavam em determinados momentos preservados nas imagens. Outra não é a missão a que se atribui Davenne: preservar, guardar, relembrar. A tese de Bazin também entra em concordância com a expressão de Jean Cocteau, para quem o cinema se apresenta como a única arte capaz de surpreender a morte em sua atividade[8], pois é feito de movimento, como a vida, plena de fluições, mas efêmera, sempre rumo a um fim.


O radicalismo de O quarto verde lembra aos incautos, que tanto o estranharam, a marcante presença da morte na filmografia de Truffaut. É um elemento que não deveria, pois, merecer a desconfiança do público conhecedor da obra do cineasta. Jules e Jim: uma mulher para dois (Jules et Jim, 1961), apesar de toda a primeira parte, plenamente solar — é praticamente uma saudação à alegria de viver —, encaminha-se lentamente para a melancolia decorrente da experiência dos anos de guerra — novamente o primeiro grande conflito mundial —, chegando ao final notadamente trágico. Fahrenheit 451 (Fahrenheit 451, 1966) é outro exemplo de nota, com história transcorrendo numa sociedade futurista que tenta apaziguar as consciências pela incineração dos livros, considerados culpados pela infelicidade dos homens. Em oposição, há a resistência de grupos subversivos que se prestam a memorizá-los contra o crime do esquecimento.



Julien Davenne (François Truffaut) no quarto verde


O quarto verde também firma relações com a própria biografia de Truffaut, repleta de personagens que lhe foram tão significativamente reais e caros. Entre as imagens dos mortos dispersas pelas paredes do santuário são percebidos retratos de Jean Cocteau, André Bazin, Oskar Werner (ator de Fahrenheit 451 e Jules et Jim), Oscar Wilde, Henry James, Maurice Jaubert — compositor morto durante a Segunda Guerra Mundial, autor do Concerto flamenco que pontua dramaticamente o filme — entre outros. Não há como esquecer as referências de cunho notadamente cinematográficos. Afinal, Truffaut, ao longo de sua obra, sempre dialogou com filmes que o inspiraram. Devido ao seu tema e à sua composição, as imagens de O quarto verde remetem à atmosfera carregada de irrealidade dos filmes de horror da Universal, realizados principalmente ao longo dos anos 30. As tomadas no cemitério, o interior da capela banhada na iluminação de velas e as cenas iniciais dos campos de batalha revelam essa influência. Para tanto foi fundamental o talento do diretor de fotografia Néstor Almendros, expert na composição sob luz reduzida e contrastada, resultando em tonalidades esmaecidas, pálidas, desvitalizadas, em acordo com a alma do personagem Julien Davenne. O andamento do filme é sereno, como não podia deixar de ser em virtude da temática abordada. Para isso, contribui a montagem de Martine Barraqué, que investiu em elementos há muito deixados de lado pelas edições do cinema contemporâneo: elipses, fusões à base de transições lentas, a utilização de fade-in e fade-out, até mesmo da íris.


Cecilia (Nathalie Baye) e Julien (François Truffaut) nos momentos finais de O quarto verde


Para tempos de dissolução como os atuais, valorizadores do hic et nunc, imersos no esquecimento e, consequentemente, na desvalorização do passado, O quarto verde permite a projeção de questões fundamentais acerca da preservação de relatos de experiência e trajetórias vividas. É um filme que contempla as grandes e exemplares narrativas, cada vez mais postas para escanteio frente às exigências da pressa e crescente necessidade de substituir coisas e valores constantemente liquefeitos nas névoas da contemporaneidade. Ao mesmo tempo, apresenta interrogações acerca dos aspectos mais comezinhos da vida, mas nem por isso menos importantes: como lidar com nossos mortos e deles extrair significados às nossas vidas? Na verdade, já na época do seu lançamento, Truffaut apresentara um trabalho que exigia algum esforço de reflexão dos espectadores. Pois O quarto verde mexe com nossas atitudes frente à vida e à morte. Se já não era fácil assisti-lo no final dos anos 70, o que dirá agora?






Roteiro: Jean Gruault, François Truffaut e Jean-Pierre Moulin (não creditado), com base nas novelas The altar of the dead e The beast of the jungle, de Henry James. Música: Maurice Jaubert. Direção de fotografia (Eastmancolor): Néstor Almendros. Montagem: Martine Barraqué. Desenho de produção: Jean-Pierre Kohut-Svelko. Figurinos: Monique Dury, Christian Gasc. Maquiagem: Thi Loan N'Guyen. Gerente de unidade de produção: Geneviève Lefebvre. Segundo assistente de direção: Emmanuel Clot. Assistente de direção: Suzanne Schiffman. Assistentes ao desenho de produção: Pierre Gompertz, Jean-Louis Povéda. Técnico de mixagem de som: Vincent Arnardi. Som: Michel Laurent, Jean-Louis Ughetto. Mixagem de som: Jacques Maumont. Assistentes de câmera: Florent Bazin, Anne “Trigaux” Khripounoff. Fotografia de cena: Guy Gallice, Dominique Le Rigoleur. Eletricistas: Jean-Claude Gasché, Serge Valézy. Assistentes de montagem: Jean Gargonne, Michel Klochendler. Direção musical: Patrice Mestral. Consultoria musical: François Porcile. Direção da produção: Marcel Berbert, Roland Thénot. Maquinistas: Gérard Bougeant, Charles Freess, Jacques Fréjabue. Secretaria de produção: Josiane Couëdel. Continuidade: Christine Pellé. Tempo de exibição: 94 minutos.

(José Eugenio Guimarães, 2013)




[1] GILLAIN, Anne. O cinema segundo François Truffaut. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. p. 368ss.
[2] GILLAIN, Anne. Op. cit. p. 367.
[3] Ibidem. p. 369.
[4] TRUFFAUT, François. Entrevista concedida a Catherine Laporte e Daniéle Heymann. L’Express, Paris, n. 1392, 13-19 de mar. 1978.
[5] Ibidem.
[6] GILLAIN, Anne. Op. cit. p. 368.
[7] SADOUL, Georges. Dicionário de filmes. Porto Alegre: L&PM, 1993. p. 84.
[8] Citação em acordo com a memória de José Eugenio Guimarães, pois não houve como localizar a fonte.